Morador do Centro reclama de prédio em construção
Renato Pazzini, morador da rua Vereador Guilherme Niehbur, no centro de Brusque, vem passando por uma situação que o faz perder até mesmo o sono. Acontece que ele mora ao lado de uma construção que, segundo ele, bota em risco a sua residência e as edificações vizinhas.
Depois de ter procurado a empreiteira de mão de obra responsável, que é de Nova Trento, bem como a empreendedora, de Brusque, e não ter conseguido solucionar seus problemas, restou a Pazzini apenas denunciar o fato a reportagem da Rádio Cidade.
Segundo o denunciante, a edificação vem sendo erguida sem a construção de placas de concreto nas laterais da cratera aberta, a fim de conter deslizamentos. Fato que acarretou na queda de uma das barreiras laterais da escavação, no último fim de semana. Com o desbarrancamento, aproximadamente quatro metros do terreno de Renato foram abaixo.
As madeiras colocadas anteriormente com o intuito de segurar o morro, foram facilmente deslocadas com a queda do barranco. Este é o ponto em que o dono da casa começa a perder o sono.
Segundo ele, é difícil dormir, sabendo que, a qualquer momento, a sua casa ou os empreendimentos vizinhos, podem vir abaixo. "Isso pode acabar em tragédia". Ele completa que um estabelecimento de comércio que se encontrava ao lado da construção, foi obrigado a fechar as portas e vender o imóvel à empreiteira, devido ao fato de que a garagem do lugar veio abaixo, e que fissuras apareciam. Tudo isso, reflexo das irregularidades do empreendimento que, inclusive, vem sendo construído em uma insurgência, ou uma nascente, como é comumente chamado.
Outro prédio vizinho teria, também, sido danificado. Destacam-se as rachaduras existentes nas imediações vizinhas, causadas, segundo Pazzini, pelo mau andamento e execução da construção.
Renato fez questão de frisar que o empreiteiro responsável pela obra, prometeu-lhe por duas oportunidades, a construção de muros de contenção ao redor da abertura. Nenhuma dessas promessas foi cumprida. O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) esteve presente nesta segunda-feira (17), para fiscalizar o andamento da obra, constatando a falta de documentos essenciais. Sendo assim, o órgão estipulou um prazo de dez dias para a regularização da edificação.
O prédio, apesar de ter iniciado suas obras no começo do ano, contém até hoje, dois andares construídos, um deles subterrâneo. Isto se deve, segundo Renato, as várias irregularidades apresentadas por ele. Tudo que o solicitante quer, é que sua reivindicação seja atendida, e a obra, regularizada, para que vidas e empreendimentos não sejam colocados em risco.
Colaboração: Alain Rezini